Olá!!!
Na noite de ontem, eu estava imaginando, como seria o comportamento de pessoas, se no caso vivessemos em uma mesma faixa social, econômica, e de comportamentos. Recentemente, em reportagem na tv, o que me chamou muito atenção, é de um país chamado Suiça, pais este que seus habitantes, nunca conheceu a pobreza, portanto lá não existe quebrados. Fato este, que me dá hoje um certo espírito comparativo, diante do que vivemos no nosso brasilzão. Mas hoje esses comparativo, ele será como quase sem nexo, ou fundamento, pois como comparar um país de pequenas proporções territoriais, com o nosso, que pelo seu tamanho, quase emgloba a américa do sul inteira. Porém hoje eu somente quero falar da juventude, de tais países, o nosso futuro, já que somos um país de jovens.
Portanto, não precisamos prestar muita a atenção quando se vê em algumas reportagens, exibidas de lá, crianças felizes, brincando em jardins, que dá inveja a qualquer botânico, e crianças sendo amparadas, ou até mesmo sendo conduzidas em passeios, por meio de seus carrinhos. Isso é a amostra da pura felicidade.
E eu, sendo um quebrado observador, não poderia deixar de passar em branco, fatos e situações que vivenciamos em nosso cotidiano, e que nos países desenvolvidos socio e economicamente, como aquele, eles o só vêem por meio de uma simples e pequena reportagem.
Quero lhe dizer, amigos, de que sou pai também, e como todos os pais, também faço comparações, de meu rebento, com os de outrem, mas essas comparações acabam sendo dolorosas, se caso nós pensarmos num âmbito social, de nossa juventude, ou da própria inclusão. mas que inclusão social é esta, em que nossos jovens estão cada vez mais atraídos pelo sub-mundo, dos crimes, das drogas, sexualidade, e muito mais. Que comparativo posso fazer, sendo que na porta de minha vida, vejo a cada dia que se passa, muito e muito mais jovens ingressam cada vez mais cedo nesse mundo, e os pais somente observando e colhendo as consequências depois.
Tenho como exemplo, um questionamento feito, por uma pessoa conhecida de que me indagou onde eu morava. Explicando, moro em uma cidade, colada e separada de um grande centro trurístico, por suas praias e belezas naturais, separada apenas por uma rodovia chamada BR 101. Esta cidade, é de poucos recursos, e arrecadação, e por isso falta várias infra-estruturas básicas, e sociais, objeto de qualidade almejado por qualquer cidade, ela se chama Camboriu-SC. E voltando ao questionamento, que por sinal éra de uma quebrada, não economicamente, mas em suas ponderações, estavamos no calçadão da beira mar, e já era mais ou menos umas 21.00h, quando ela me perguntou, em que bairro vocês moram?, visto que onde ela vivia, bastava abrir sua janela e dar de cara com aquele marzão sem fim. -Moramos em Camboriu, no bairro do Tabuleiro, respondo, ela um tanto constrangida, e após um determinado tempo, retrucou, lá é violento, e tem muito tráfico de drogas e viciados né?, - sim respondi, mas você tem que ver que os traficantes não escolhe quebrados, ou pobres, pois eles não dão lucro, eles escolhem a todos, sem distinção de cor ou classe social, respondi, apontando para um grupo de jovens, fumando e fazendo uso de entorpecentes, ao ar livre, a poucos metros dali da gente, sem se preocupar com os inúmeros transeuntes que alí passavam.
Amigos, quebrados, ou não, nós temos que reconhecer, de que o problema pode estar ao nosso lado, e nós não enxergamos ou não queremos enxergar, e por isso colocamos nosso nariz apontados para o horizonte, para ver os problemas que estão muito distante de nós, é a nossa natureza.
Então fica muito fácil reclamar de nossos políticos lá em Brasília, ou de alguém distante, ao inves de denunciar ao seu vizinho de que o filho dele está indo em mal caminho, ou sugerir a sua vizinha que preste mais atenção em sua filha, pois ela já se entregou ao caminho da prostituição e das drogas.
Mas é claro nenhum vizinho se quer vai querer a interferência alheia, a familha por mais quebrada que seja, ela é considarada, sagrada e inviolável, cada um cuida dos seus, e ninguém mexe com os meus, assim é o lema. Coisa de quebrado.
Então amigos, para não ser muito extenso, e um tanto nefelibata, preste mais atenção ao seu meio, converse mais com o seu vizinho, talvez de forma oculta ele deve estar precisando de não um conselho, mas sim algumas dicas, de que como ser feliz e ter uma família tão equilibrada, a ponto de serem observados pelos outros. E isso amigo eu lhe digo, pois eu e minha esposa, apesar de sermos quebrados, nós temos uma jóia preciosa dentro de nossa casa, e apesar de meu filho ser fruto de outro relacionamento, posso ter a certeza de que ela, minha esposa, o tomou como próprio. e á com a grande participação dela em sua educação, por mais simples e iletrada que ela seja, dá um banho em muitas mães, que abandonam seus filhos para a rua educar, e a educação da rua tem punições severas, olhe o jornal.
Mas comparando com a indagação da beira mar, onde em meu bairro, só tem traficante, eis o elogio, de um quase vizinho,- gente como vocês conseguem segurar um adolescente, cheio de vida dentro de casa, e ainda fazer com que ele seje tão educado?, a resposta, não sai, ela flui, sabe por que?, quando a semente é bem plantada, ninguém vai removê-la de lugar. Se for uma semente ruim, ela não brotará, mas se ela for boa, não importa o lugar, digo bairro e ou cidade, basta regá-la, com amor e confiança, que os frutos virão, mesmo se existirem ervas daninhas próximas a ela, mas você vai ter que cuidar muito bem dela.
Um abraço.
AS Sementes me fez lembrar do "pai"....
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