BOTÃO DO MEDO

Olá!!!

Primeiramente quero pedir desculpas aos meus 3 leitores pela não postagens nesses últimos dias.

Vale relembrar que a falta de post, de deve a mais um pseudo projeto em andamento em minha vida.

Como bom quebrado que sou, não consigo caminhar, assoviar, tossir, peidar, andar, falar, comer e urinar ao mesmo tempo, já consegui uma vez, mas deu problema com o número 2, pois voltei cagado para casa.

O assunto que quero abordar hoje, acredito que deve ser de conhecimento da maioria dos seres viventes, e detentores que qualquer tipo de meio de comunicação, digo celulares ou telefones fixos, é o famoso GOLPE DO FALSO SEQUESTRO.

Diariamente tenho escutado em todo tipo de mídia, sobre essa fato em que algumas vítimas de tal ato, tenham passado horrores nas mãos dos Falsos seqüestradores, onde uma voz chorona do outro lado da linha clama pela mãe, pai, avô ou avó, pelo socorro, onde se dá inicio ao grande tormento, e o terrorismo emocional.

Seqüestrador 1:

-Alô!!!! Mãe!!!! – Me ajude, socorro!!!!

Vitima 1:

-É você filha ? (dizendo o nome da mesma), responde a mãe em tom de aflição e angustia.

Assim que é descoberto o nome da filha da vitima, involuntariamente pronunciada pela mãe, num ato de espontaneidade, entra o seqüestrador número 2.

Seqüestrador 2:

-Fique tranquila Senhora, –sua filha está bem, mas está em nosso poder, e a senhora terá que fazer tudo o que a gente exigir, senão a mataremos do pior jeito possível.

Sendo que as exigências, conforme o grau de experiência da vítima em lidar com conflitos como esse, vai desde créditos para celulares, e até mesmo depósito de grandes quantias em uma conta bancária em nome de laranjas ou outros comparsas, ou até mesmo vítimas reais em poder do mesmo, no chamado seqüestro relâmpago.

O que fazer?

Muitas autoridades com vastas experiências nesse tipo de delito, aconselham as vítimas a desligar o telefone e imediatamente contatar o falso seqüestrado, ou fazer a ligação enquanto está na linha com o bandido, por intermédio de outra pessoa.

Mas acho que é uma faca de dois gumes, pois nesse caso a vitima 1 está também seqüestrada em suas atitudes e emoções, e sem controle nenhum da ardilosa situação.

Vitima 2: Essa está totalmente inocente da situação vivida pela sua progenitora (vitima 1), podendo estar em lugares onde não há acesso a qualquer tipo de telefone, ou mesmo em situações em que momentaneamente estará impedida de atender o mesmo.

Assim sendo o não atendimento por força maior, da chamada feita pela vítima 1, pode acarretar consequências terríveis, e dando crédito na veracidade do trote por parte do meliante.

Tomo por exemplo, se a filha dá vitima 1, ser uma professora, e estiver dando sua aula diária, seria inviável a comunicação para o esclarecimentos dos fatos, pois não seria ético atender ao fone no meio de uma transmissão de aprendizado e raciocínio, sendo que esta pessoa (vitima 2), também acharia, em sua inocência, deselegante receber uma chamada em tal horário, independentemente da gravidade da urgência do assunto a ser tratado.

Sendo prudente o não atendimento da referida chamada, o perigo iminente já estará instalado, e talvez sege tarde demais para remediar a falta de comunicação, entre vitima 1 e vitima 2.

Já ouvi casos em que a não comunicação, dessas vítimas, gerou fatos catastróficos entre os vitimados, tais eles um infarto fulminante, levando uma das vitimas a óbito, ou até mesmo um Acidente Vascular Cerebral, colocando a vitima em estado vegetativo, sem precisão ou prognóstico de sua convalescência, rachando assim famílias de bem, e colocando-as como vitimas eternas de um seqüestro que nunca aconteceu.

Sendo que o bandido sai sem seu lucro fácil, e a sociedade com o prejuízo até mesmo da própria vida, e de seus entes queridos.

Como leigo que sou, mas vislumbrante de idéias mirabolantes que nunca daria certo, em casos de a vitima 2 ter um celular, eu sugeria de que todos os aparelhos tivessem um botão com a Tecla do Medo, ou a Tecla Pânico, onde seria escolhida uma série de  números, em que se apertados, aquele que foi chamado não precisaria responder, mas sim apertar a tecla de retorno, que enviaria uma mensagem pré-definida, dizendo que está tudo bem com a vitima do falso seqüestro, exemplo: eu recebo um bip diferente em meu celular ou fone de minha própria casa, logo eu saberia que alguma coisa do outro lado não está nada bem e que alguém precisa urgente saber como estou, mas como não posso atende-lo, eu o tranqüilizo apenas com um toque de meu aparelho.

Sendo que assim ninguém precisaria tornar esse tormento tão ardil, e doloroso, sem saber que quanto mais tempo se passar na linha com os bandidos, mais reféns ficaremos em suas mãos, podendo assim mandar ele pro meio dos …..

Pense nisso.