Em meados dos anos 2000, fui obrigado a trabalhar como vendedor de livros, em uma empresa na cidade de Curitiba no Paraná.
Eu particularmente, não sabia que este tipo de lavoro era tão discriminado, e que as pessoas não gostavam de vendedor batendo a porta de suas casas.
Já sem tomar conhecimento de tal situação trabalhei nessa empresa, e por consequência de meu esforço, cheguei até a um cargo de supervisor de equipe de vendas.
Trabalhava-mos de sol a sol, não importavam até mesmo as interpéries, pois em caso de muita chuva, ia-mos ao centro da cidade, pois lá havia muitos prédios comerciais, e poderiamos ficar o dia inteiro trabalhando sem tomar um pingo sequer de chuva.
O trabalho era árduo, pois em caso de educação e cultura, ficava difícil convencer determinados clientes da importância de ter um bom livro ou uma boa coleção deles para pesquisa estudantis, ou até mesmo no caso de aprimorar os conhecimentos e ficar atualizados do cotidiano e ações que o planeta incinde diretamente ao ser humano.
Se caso você chegou até aqui nesse texto, lhe dou os parabéns, pois apesar dessa explanação eu ainda não comecei a história, portanto talvez vale a pena você continuar lendo.
Não quero dar aulas de vendas nessa postagem, mas vale resaltar de que para você vender qualquer coisa, você tem que comprá-la primeiro, para depois passar a idéia e a empolgação sua ao seu cliente, tomo como exemplo a de um rapaz que conheceu uma namorada, e que para ele ela, apesar de ter uma belesa quase ausente, para ele, ela mais se parece uma princesa, e quando ele detalha os atributos dela a algum amigo, este em seu pensamento irá imaginar de que ele é realmente linda e perfeita. Assim é voce vender alguma coisa.
Tive meu supervisor, o Adilsom Aparecido Pereira, e que se tornou um grande amigo meu, que incumbiu seu melhor vendedor a me ensinar a arte do convencimento das vendas porta a porta, seu nome era Admilson Fernandes Machado.
Admilson, cuja a alcunha (Carioca), dificilmente perdia uma venda, ele gostava de desafios, e em certas ocasiões, quando eu passava em uma casa, cujo o dono, só faltava colocar os cachorros para correr atraz de mim, ele sempre lograva êxito nas vendas justamente onde au acabara de ser expulso.
Admilson, era um rapaz franzino, calvo, e de uma sabedoria e alegria que contagiava a todos, com suas piadas ou tiradas que ele fazia de qualquer situação que nos abatia no cotidiano.
Ele sempre me dizia, para vender, tem que ter o poder, e o poder tem só quem pode, e livro é poder, e nós estamos vendendo o poder.
Assim sendo, me tornei na época um grande vendedor de livros, graças aos ensinamentos do Admilson, e por isso me tornei supervisor em pouco tempo, comandando uma equipe de 6 vendedores, alguns bem mais velhos do que eu, mas o Admilson não, ele não foi promovido.
Certa vez, questionei ao Adilson, meu ex-supervisor, o porquê do Admilson não ter ganhado o tão sonhado cargo, e de pronta resposta o Adilson me respondeu: – o Carioca não pode comandar ninguém, pois apesar de ele ser um ótimo vendedor, ele tem uma coisa em suas atitudes, que ainda não descobri, e por isso indiquei você, disse ele a mim, e continuando, – ele não pode comandar ninguém e sabe disso, e acredito de que existe alguma coisa de estranho nessa rapaz.
Amigos, fiquei muito feliz, pelo fato de ser promovido e não dei a importância necessária naquela conversa, mas todo o tempo sempre é e será o senhor de todas as verdades.
Então…
Passado os anos, eu já não estava mais trabalhando com livros, e no ano de 2004, vejo em um programa global de tv de quê, Admilson fora preso e condenado por ter estuprado e assasinado uma garota(vou preservar o nome dela), na cidade São Francisco do Sul-SC.
Veja o link abaixo. Clique e depois volte a página.
Amigos, confesso que fiquei arrepiado, pois como esse rapaz que me ensinou tanta coisas a respeito de vendas e de vivência poderia cometer tais atos?, posso lhes dizer de que o meu supervisor estava correto.
E em se tratando de que o tempo é o senhor da verdade, posto outro link abaixo.
Veja outro link. Clique e depois volte a página.
Para resumir, o Adilson Aparecido Pereira, tinha total razão.
Para terminar:
Meu pai: JOÃO PEDROSO DE ALMEIDA, e minha mãe, LUZIA ALVES PEDROSO DE ALMEIDA, me deram todos os ensinamentos, atitudes, razões, e uma casa maravilhosa chamada de familha, que nunca vai cair.
Obrigado Adilson Aparecido Pereira.
Carioca: Sem palavras para você…….
Fonte. Jornal de São Francisco.
A Notícia.
E eu mesmo.
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